Vai subir a bola para o Mundial Feminino adulto de 2018. E desta vez infelizmente sem o Brasil, fora da competição pela primeira vez desde 1959 (a equipe não se classificou na Copa América do ano passado). Participarão do campeonato na belíssima Tenerife 16 times, que estão divididos em quatro grupos.

E como tudo que reúne a Federação internacional, o regulamento é cheio de surpresa. Dos quatro participantes de cada grupo, os 3 primeiros avançam de fase. O último está eliminado e o vencedor vai direto pras quartas-de-de-final. Segundos e terceiros medem forças em uma espécie de mata-mata antes do mata-mata.

No Grupo A estão França, Canadá, Grécia e Coreia do Sul (dificílimo grupo aliás). No B, a sempre tradicional Austrália, que tenta voltar a ter força em âmbito mundial, Argentina, Turquia e Nigéria. No C, Espanha, a dona da casa, Bélgica, Porto Rico e Japão (a chave mais fraca, sem dúvida). No D, os favoritos Estados Unidos, Letônia, Senegal e China. Bélgica, Letônia e Porto Rico estreiam na competição aliás.

Maior favorito ao caneco, os EUA vão a Tenerife com força máxima em busca do terceiro título consecutivo (a última derrota das meninas foi justamente aqui no Brasil em 2006 nas semifinais contra a Rússia no Ibiraquera em SP). Estarão lá feras como Elena Delle Donne, Diana Taurasi, Sue Bird e a nova menina de Breanna Stewart, coroada como MVP da temporada regular, MVP das finais e campeã da última temporada da WNBA com o Seattle Storm. A técnica será a ex-jogadora Dawn Staley, craque da armação nas décadas de 90 e 2000 com a seleção norte-americana e que vem desempenhando excepcional trabalho na Universidade de South Carolina.

O campeão estará automaticamente classificado para a Olimpíada de Tóquio, ou seja, pra nós brasileiros é importante torcermos para que os EUA mantenham o título, abrindo mais uma vaga pras Américas na qualificação de 2019.