LBF

Por mais dias de Aline Moura

Em outubro de 2017 assisti em Goiânia às finais do basquete feminino dos Jogos Universitários Brasileiros entre Unip (SP) e Uninassau (PE).

Sob o impacto do que assisti, escrevi um texto lamentando a ausência de mercado de trabalho para muitas daquelas jogadoras que conquistaram o ouro na competição (as da Unip).

Algum tempo depois, quando o time de Campinas se estruturou para a disputa da LBF, me animei ao constatar que nada menos do que cinco nomes do time estariam no clube: as pivôs Aline Moura e Mariana Dias, a ala Ariadna, a armadora Carla e ainda o técnico Borracha.

Assisti a estreia de Campinas na competição e recebi o primeiro banho de água fria. Escalada como titular, a pivô Mariana Dias se machucou no segundo minuto.

Com a ausência de Mariana, a comissão técnica de Campinas optou por uma formação com quatro jogadoras abertas e apenas uma pivô. Embora o esquema tenha garantido a invencibilidade, tratava-se de um evidente ponto de fragilidade da equipe, à espera de quem soubesse explorá-lo.

Com essa decisão, Aline Moura, a quem eu me referia em outubro como uma “jogadora muito interessante” passou a maior parte da temporada no banco.

Ontem, a água esquentou. Quando o Sampaio repetia o script do jogo de domingo, a entrada em quadra de Aline quebrou a monotonia do ataque campineiro e ocupou os espaços desérticos do seu garrafão. A jovem de 20 anos saiu como cestinha da partida em que a série final da LBF foi empatada em 1 a 1.

Que as emoções continuem intensas nos próximos dois jogos em solo maranhense.

E que tenhamos também mais dias de Alines, Marianas, Layses, Thaynás e tantas outras.

O futuro do basquete feminino agradece.

 







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