(Divulgação/FIBA)

O Brasil perdeu o Sul-Americano de Tunja, na Colômbia, ontem pra Argentina por 65-64. “Inimiga íntima”, Meli Gretter, armadora do Vera Cruz Campinas e uma das grandes estrelas da Liga de Basquete Feminino, foi a melhor em quadra e a MVP da competição.

É óbvio que perder o Sul-Americano é ruim, a primeira vez desde 1986, mas o foco de todos na seleção brasileira e no basquete feminino de um modo mais amplo deve estar no Pré-Olímpico de 2019. Este vale vaga pra Olimpíada, e jogar em Tóquio em 2020 é mais do que fundamental.

A hegemonia do continente foi perdida, não nos pertence mais e faz parte de um aprendizado grande sobre o que aconteceu com a modalidade por aqui nos últimos 20 anos. Agora é olhar pra frente e vislumbrar possibilidades de melhora rápida para que a vaga na Olimpíada de 2020 venha.

Houve coisas boas no trabalho, como as presenças de Clarissa e Jaqueline (gatilhaço de 3 e ala de Santo André!), e o que não foi tão bom tem chance de ser corrigido até o próximo ano. Perder é ruim. Da Argentina, pior ainda. Não olhar pro futuro a partir de hoje pode ser um erro ainda maior. O foco deve estar desde já no Pré-Olímpico de 2019.

Sorte pras meninas desde já.