A pivô Alessandra Oliveira (foto) é a única jogadora campeã Mundial de 1994 que segue jogando e que também detém em seu currículo uma conquista da Liga de Basquete Feminino (LBF), na temporada 2013, quando defendeu o Sport Recife. Recentemente a atleta, que também vem conseguindo êxito como empresária, esteve no Paraná, defendendo a equipe do Ponta Grossa/CCR na disputa da Taça Paraná.

Confira mais, na entrevista concedida a LBF…

Liga de Basquete Feminino (LBF): Quando é mencionado o Campeonato Mundial de 1994, qual é a sua primeira lembrança?
Alessandra: Tudo! Desde os treinamentos, as viagens, os amistosos e, finalmente, o campeonato.

LBF: Da competição num todo, qual são as suas maiores recordações?
Alessandra: Ter marcado a Katrina McLean e a temida Zheng Haixia.

LBF: O que a conquista do título Mundial trouxe de benefícios para a sua carreira e para sua vida pessoal?
Alessandra: Sim, a conquista me revelou ao mundo! Deu-me a chance de fazer uma longa carreira profissional, sou a única de 94 que jogou em um time asiático!

LBF: Você atuou em diversos países: qual foi o seu preferido? E, entre os times, qual o que te marcou mais?
Alessandra: A Itália foi o meu preferido e o que me marcou mais foi a Rússia.

LBF: Além de ser a única campeã Mundial em atividade, você é a única entre as 12 que conquistou o título na Austrália que também ganhou um título da Liga de Basquete Feminino (LBF). O que você pode falar da conquista vestindo a camisa do Sport Recife?
Alessandra: Foi ótimo e jogar com a Adrianinha Moisés, demais!

LBF: A LBF prestou uma homenagem pelos 20 anos da conquista de 1994, este ano, em São José dos Campos (SP), durante o ‘Desafio das Estrelas’. O que você achou disso e da exposição que aconteceu o Colinas Shopping?
Alessandra: Foi bom demais rever as companheiras recordar os momentos vividos na Austrália.

LBF: Além da carreira de atleta, você tem conseguido êxito como empresária. Conte-nos um pouco da Alessandra trabalhando fora das quadras:
Alessandra: Bom, sou versátil. Faço trabalho com vistoria de veículos e sou sócia numa gelateria italiana, ‘Le Tentazioni’, onde inclusive ajudo até criar sabores.

LBF: Recentemente, você esteve no Paraná disputando uma competição local pela equipe de Ponta Grossa. Como foi?
Alessandra: Foi ótimo, pois foi uma nova fase como jogadora. Ainda estou conhecendo o grupo e estou entusiasmada por poder ajudar com o meu conhecimento.

LBF: Quais os planos para o futuro, seguir jogando… se tornar treinadora… dirigente… O que a Alessandra planeja para o futuro?
Alessandra: Lógico que quero passar a minha experiência aos jovens. Mas, ver o basquete como jogadora é uma coisa e como técnico ou educadora é outra. Estou me preparando para isso.

LBF: Mensagem final:
Alessandra: Se pudesse voltaria o tempo e viveria tudo novamente. E jogar é o maior prazer que tenho na vida! Quer dizer, é a minha vida!

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Foto: Rodrigo Campos/LBF