Revelada nas categorias de base do Santo André/APABA, a pivô Raphaella Marciano, de 16 anos, começa a mostrar todo o seu potencial dentro de quadra. Na última semana, Raphaella foi campeã com a Seleção Brasileira do Campeonato Sul-Americano Sub-17 e, de quebra, ainda foi eleita a melhor jogadora de todo o torneio.

Dona da alta média de 15,4 pontos e 6,8 rebotes durante o campeonato realizado na cidade de Assunção, no Paraguai, que reuniu oito seleções do continente Sul-Americano, a atleta do Santo André foi a grande destaque da conquista invicta do selecionado verde-amarelo no torneio continental.

“Foi uma incrível experiência e uma nova conquista na minha vida. Fiquei muito feliz por isso e sei que tem sido o reflexo de muito treino. Aproveitei bastante cada momento e estou muito orgulhosa da nossa equipe e do meu desempenho”, comentou Raphaella.

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Emocionada, Raphaela recebeu o troféu de melhor jogadora do Campeonato Sul-Americano Sub-17 (Divulgação/CBB)

Para conquistar o título Sul-Americano, a Seleção Brasileira bateu Chile (83 a 59), Peru (73 a 41) e Venezuela (70 a 49) na fase de grupos, passou pelo o Paraguai na semifinal (61 a 38) e venceu a seleção da Venezuela na decisão (62 a 58).

Com o resultado final, o Brasil e a Venezuela se classificaram automaticamente para a Copa América Sub-18, que será realizada em 2016, competição que garantirá aos quatro primeiros colocados no Mundial Sub-19, em 2017.

“Aprendi muita coisa no Paraguai. Voltei para o Brasil com um pensamento de que no basquete a gente não é a melhor só porque faz 20 ou 30 pontos por jogo. Somos melhores quando disputamos, marcamos todas as bolas, todos os rebotes”, destacou a pivô do Santo André.

Nascida em Miracema, região noroeste fluminense do Estado do Rio de Janeiro, Raphaella chegou em Santo André aos 12 anos, quando deu seus primeiros passos nas categorias de base do basquetebol feminino. Quatro anos depois, a pivô se divide entre os treinos diários da equipe Sub-17 e também do elenco adulto do Santo André.

Na atual edição da LBF, Raphaela entrou em quadra em duas partidas e possui média de 2,0 pontos em pouco mais de dois minutos em quadra por jogo.

“O fato de a Raphaella treinar com o time adulto, uma vez que tem potencial para isso, propicia a atleta maior desenvolvimento em quadra, além de ter espelho com jogadoras mais experientes e exigência maior nos treinamentos”, avaliou Arilza, técnica do Santo André.