Opinião

A MINHA SELEÇÃO DAS DEZ JOGADORAS DA DÉCADA DA LBF

A Liga de Basquete Feminino (LBF) completa dez anos nesse ano de 2020.

A bola subiu pela primeira vez na competição no dia 13 de novembro de 2010, marcando o início da temporada que teria a vitória de Santo André sobre Ourinhos numa final em jogo único.

A décima temporada, que teria suas finais nesse mês de agosto, foi cancelada pela pandemia causada pelo coronavírus.

Com o encerramento da disputa, resolvi escolher dez atletas que na minha opinião melhor representam a LBF nessa primeira década, levando em conta a performance individual, títulos e representatividade na competição.

ADRIANINHA – A chegada da armadora com longa carreira na seleção brasileira e em clubes europeus à LBF em 2012 deu fôlego técnico à competição e fomentou (juntamente com Iziane e Érika) o interesse pela modalidade no Nordeste. Foi campeã em sua temporada de estreia pelo Sport Recife e finalista nas duas edições seguintes. Deixou as quadras na temporada 2015/2016 com a camisa do América. Atualmente comanda seu projeto em Recife.

ARIADNA FELIPE – A cubana radicada no Brasil tem posição de destaque absoluto nas estatísticas da competição, sendo a líder em pontos (com uma vantagem de quase 500 pontos sobre a segunda colocada, Jaqueline Silvestre) e rebotes. A combinação de explosão física e versatilidade faz da lateral um dos nomes mais valorizados no mercado interno, situação que se mantém mesmo aos 37 anos de idade. Ao longo dos dez anos de LBF esteve em Santo André, São José, Americana, Recife e Campinas, somando quatro títulos (Santo André -2010/11, Americana – 2013/2014 e 2014/2015 e Campinas – 2018). Foi três vezes MVP. Atualmente veste a camisa de Santo André.

BABI – Presente nas dez edições da LBF, a armadora Barbara Honório é um dos nomes que explica a dominância de Americana na competição. Babi esteve presente em oito finais da LBF (em nove realizadas). Com cinco títulos (Americana – 2012, 2014, 2015 e 2017 e Campinas – 2018), é a recordista da competição ao lado de Karla. Polivalente, costuma se apresentar nos momentos decisivos seja em que papel o time precise dela. Atualmente é atleta do Vera Cruz Campinas.

CLARISSA – O domínio de quadra da pivô se fez presente nos diferentes clubes pelos quais ela passou. Na temporada de estreia da LBF, Clarissa era atleta da equipe de Catanduva e foi eleita a revelação da temporada. No ano seguinte passou a Americana, cidade na qual permaneceu nas seis temporadas seguintes, acumulou três títulos e foi três vezes MVP. Depois de um hiato, retornou à LBF na temporada passada e voltou a ser campeã, dessa vez com o Sampaio Basquete. A pivô defenderá o clube turco Izmit nessa temporada.

DAMIRIS DANTAS – A versátil ala-pivô teve sua primeira experiência na LBF na equipe do Maranhão Basquete na temporada 2012/2013. Na temporada seguinte, Damiris se transferiu para Americana, equipe na qual foi assumindo rapidamente mais responsabilidades, especialmente após a saída de Clarissa. Foi campeã das edições de 2014, 2015 e 2017, quando também foi MVP. Atualmente defende o Minnesota Lynx (WNBA).

ÉRIKA DE SOUZA – A vibrante pivô ainda estava em ação na Liga Espanhola, quando a décima temporada da LBF começou e era aguardada como reforço do Sampaio Basquete. Nas suas cinco aparições anteriores na competição, a pivô se entregou aos projetos do treinador Roberto Dornelas no Recife, defendendo Sport, América e Uninassau. Ao lado de Adrianinha, foi campeã na temporada 2012/2013. A jogadora aguarda a definição para um provável retorno à Espanha.

IZIANE – O retorno da veloz cestinha ao seu querido Maranhão foi momento de destaque na história da LBF, quebrando todos os recordes de público já na primeira temporada do Maranhão Basquete (2011/2012), projeto no qual a jogadora permaneceu por mais três temporadas. Iziane conseguiu chegar às finais da competição apenas na temporada 2015/2016, quando foi campeã com a camisa do Sampaio Corrêa e MVP da competição. Despediu-se das quadras após a Olimpíada do Rio (2016) e atualmente segue ligada ao Sampaio Basquete como diretora técnica.

KARLA COSTA – Assim como Babi, Karla é peça fundamental no domínio histórico de Americana na competição e na migração do vitorioso projeto para Campinas. Nas últimas três temporadas, seu tempo em quadra caiu pela metade, mas continua exibindo disposição aos 41 anos, dividindo-se entre as funções de atleta e dirigente no Vera Cruz Campinas. É a jogadora com maior número de bolas de três convertidas na competição. Acumula cinco títulos (Americana – 2012, 2014, 2015 e 2017 e Campinas – 2018).

MELISSA GRETTER – A talentosa argentina é, sem dúvida, uma das jogadoras mais queridas da história da LBF. A armadora possui a rara combinação de ótimas visão de jogo e capacidade de decisão, o que eleva muito o nível de jogo das equipes que defende. Tem dois títulos da LBF: em 2017, por Americana e em 2018, por Campinas, quando foi MVP das finais. Em 2020 esteve no Sampaio Basquete. Atualmente é jogadora do Estudiantes (Espanha).

SIMONE LIMA – A pivô teve atuação de destaque na conquista do título da primeira temporada da LBF com a camisa de Santo André. Nos oito anos seguintes, a equipe não voltou a ser finalista da competição, mas Simone seguiu em quadra como verdadeira líder do único clube presente nas dez edições do torneio.

por Bert – Painel LBF

(28 de agosto de 2020)







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