Seleção
OPINIÃO: SEM VAGA EM TÓQUIO, RESTA O RECOMEÇO AO BASQUETE FEMININO
Depois de perder na estreia do Pré-Olímpico de Bourges para Porto Rico, era sabido que a missão de chegar até os Jogos Olímpicos de Tóquio havia ficado bem difícil para a seleção feminina de basquete.
E se até então o roteiro ensaiava um final feliz para Neto e suas meninas, o deslize inicial não pode ser reparado mesmo com derrotas dignas diante de duas potências do basquete feminino: a França (89 a 72) e a Austrália (86 a 72).
O sonho olímpico chegou ao fim, por enquanto, ao esbarrar na presença incômoda de Porto Rico, algoz da eliminação também da disputa do Mundial em 2018 e na semifinal do Pan-2011.
A derrota deixa gosto no amargo na boca, mas em grande parte traduz uma série de problemas enfrentados nesse ciclo olímpico e que já se acumulavam do ciclo anterior, no qual o país chegou à disputa apenas por ter sido a sede (Rio 2016).
A recente chegada de Neto atenuou essas marcas, mas não as sanou. Nem poderia.
Em pronunciamento em seu site, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) prometeu a continuidade do trabalho.
Segundo a entidade, “a partir desta próxima semana, o planejamento será voltado para o Sul-Americano adulto, em maio, classificatório para a AmeriCup de 2021.”
Recomeçar não é fácil, mas é necessário e é o que nos resta para o momento.
Que o basquete feminino seja melhor cuidado – por todos que o fazem existir – ao longo desses próximos quatro anos.
por Bert – Painel LBF
(09 de fevereiro de 2020)