O presidente da LBF participou, nesta terça-feira, ao vivo, do programa Giro Sportv. Em conversa com o comentarista Renatinho na nova sede da LBF em Americana (SP), Ricardo Molina falou sobre a origem da sua ligação com o esporte e os planos para a próxima edição da LBF CAIXA.
“A primeira coisa que fizemos, junto com as equipes, foi o planejamento. Como já estive na ponta do clube, como gestor, estamos tentando trazer aquelas dificuldades que tínhamos como clube para a liga, para a gente encontrar soluções, inovar o produto, trazer mais investidores, uma série de ações que já temos objetivamente, para que em janeiro de 2018 possamos colocar tudo em prática”, explicou Molina. Algumas das medidas incluem adotar mecanismos que fomentem a utilização de atletas sub-19 nas equipes da competição, realizar estudos que aprimorem a dinâmica do jogo, trazer uma equipe estrangeira para o desafio no jogo das estrelas da LBF CAIXA e realizar o torneio de enterradas feminino.
A reaproximação da LBF com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), cuja nova gestão pretende reformular o trabalho com o feminino, também foi explicada por Molina: “A Liga de Basquete Feminino continua tendo total independência, é gerida pelos clubes, tudo tem a avaliação do conselho. O que nós vamos ter de diferente é uma confederação nos apoiando. Estou vendo com muito bons olhos (essa aproximação)”, disse.
Gestor do basquete em Americana por 10 anos, participando de um período de glórias na quadra, Molina comentou a ida da equipe para Campinas (SP). “Depois de longos anos conquistando títulos, revelando pessoas, talentos e profissionais, isso faz a gente repensar. Mas (temos que) continuar o basquete”, disse. “Foram 22 títulos nacionais e internacionais que a gente estava presente, então a gente sabe o quanto pro investidor vale a pena fazer o basquete, não podemos olhar pro basquete só com essa situação que aconteceu agora”, analisou.
Renatinho e Molina também falaram sobre atletas que são promessas para a seleção brasileira, como a ala/armadora Izabela Nicoletti, de apenas 17 anos e que recentemente fechou com a Universidade de Florida State para jogar a NCAA, maior torneio universitário do esporte, além da ala Iza Sangalli, do Club Tomás de Rocamora (Argentina) e da ala-pivô Damiris, que atua pelo Atlanta Dream na WNBA. As duas últimas foram campeãs da última edição da LBF CAIXA e convocadas pelo novo técnico da seleção brasileira, Carlos Lima, para a Copa América, disputada em agosto na Argentina.