Após 8 anos afastado da principal competição do basquete feminino brasileiro o Rio de Janeiro volta a ter um representante na Liga de Basquete Feminino. O campeonato que começa em 8 de março recebe a Liga Super Basketball (LSB), time que jogará na Arena Olímpica de Deodoro com os belos uniformes da foto abaixo e que encerrará o hiato desde a ausência da Mangueira, última participante carioca no torneio.
Contando com um patrocinador já com contrato assinado (Sodiê Doces) e o apoio do maior campeonato de basquete feminino do Rio de Janeiro, a Liga Super Basketball anunciou seus reforços (as armadoras Carol Ribeiro e Maria Luisa, a ala-armadora Rayane de Freitas, as alas Joyce Pinheiro, Juliana Ribeiro, Luciana Aparecida e Carol França, a ala-pivô Camila Machado e as pivôs Nayara Araújo e Lorraine) e conta o técnico Guilherme Vos no comando:
“Com a relação a essa volta do basquete no Rio de Janeiro o que fica para mim nesse primeiro momento é a gratidão aos dirigentes da LSB pela escolha do meu nome. Eu realmente estou empolgado, com vontade de trabalhar. Não estou preocupado com resultado e sim com o grupo. Eu quero gente comprometida e com esse senso de comprometimento ao meu lado e na reunião que eu tive com as pessoas que vão estar no corpo técnico eu senti uma cumplicidade e vontade de querer que esse projeto dê certo”, afirmou Guilherme.
A LBF pelo segundo ano consecutivo aumentou o número de participantes. A edição de 2019 contará com 10 equipes, incluindo sete que disputaram a última temporada, além de três novos participantes (LSB, Sorocaba-SP e Araraquara-SP). A edição 2018 trouxe a transmissão de todas as partidas da fase inicial e playoffs pela WEB – mantida para 2019 -, além da fase final no SporTV, parceiro de mídia já confirmado para 2019.
É com este crescimento da Liga que Vos espera que a LSB “surfe” um pouco na onda para fazer com que o basquete feminino do Rio de Janeiro também se desenvolva:
“Sei que não é com a primeira vitória que vamos mudar o cenário do nosso estado, mas tenho certeza que vai ajudar muitas meninas a conhecerem o basquete feminino e as pessoas a saberem que tem um time no RJ jogando a principal categoria nacional. Não vai ser fácil, nós vamos levar muita pedrada das pessoas dizendo por que fazer esse time, mas acredito muito que as meninas do RJ precisam ver o basquete acontecendo para que continuem treinando. Sei que vai ser uma caminhada longa, mas vamos buscar fazer o melhor possível dentro e fora de quadra”.