História

HÁ 25 ANOS, O BRASIL ACORDAVA CAMPEÃO MUNDIAL

Depois de vencidos os desafios na primeira fase e nas quartas-de-final, a seleção brasileira se apresentou de forma diferente na fase final do Mundial da Austrália (1994).

Para quem olhou de fora, a impressão é que a classificação entre os quatro semifinalistas da competição trouxe uma segurança ao grupo que permitiu uma mudança de patamar.

E foi assim que a seleção entrou em quadra contra a favorita seleção americana no dia 11 de junho de 1994. Desde o começo as brasileiras pressionaram as americanas com o que tinha de melhor: o poderio ofensivo, que garantiu uma vantagem pequena no intervalo: 57-54.

Mas as brasileiras continuaram atacando com extrema competência e mesmo que as americanas liderassem com folga os rebotes (39 x 29) e as assistências (17 x 7), a vantagem seguia com o Brasil.

Aos poucos essa persistência das brasileiras foi minando a segurança das americanas, que davam sinais claros de irritação.

Ao final o Brasil fechou a partida em 110 a 107.

Em 40 minutos de jogo, Hortência marcou 32 pontos e Paula, 29. Janeth somou outros 22. E Leila, encarnando com perfeição o papel de sexta jogadora, registrou 13 pontos e 8 rebotes.

Do lado americano, a derrota histórica fez passar desapercebida a performance da fantástica Katrina McClain (29 pontos e 19 rebotes).

A comemoração foi intensa, mas a final já acontecia no dia seguinte.

Na outra semifinal, as chinesas derrotaram as anfitriãs australianas, e assim o Brasil reencontraria o rival que o derrotara há quatro dias.

E foi assim, que na madrugada de um domingo 12 de junho de 1994 no Brasil, a seleção feminina de basquete entrou em quadra na final do Mundial da Austrália.

Se no jogo do dia 08 o jogo embaixo da cesta do Brasil havia travado, a final registrou 14 pontos de Leila, 10 de Alessandra, 4 de Cíntia Tuiú e mais 4 de Ruth.

Novamente cestinha, Hortência teve 27 pontos. Janeth fez 20. Paula teve 17 pontos e 6 assistências.

A vitória por 96 a 87 dava ao Brasil o título mundial e consagrava uma geração.

O título mundial foi a última competição com a camisa da seleção para as pivôs Ruth Roberta de Souza (camisa 12), Dalila Bulcão Mello (15) e Simone Pontello (11).

Hortência (4) foi mãe e retornou à seleção apenas para a disputa das Olimpíadas de Atlanta (1996), quando ficou com a medalha de prata, reencontrando Paula, Janeth, Alessandra, Cíntia, Leila, Adriana, Roseli.

Helen Luz (5) foi bronze nas Olimpíadas de Sydney (2000) e se despediu na seleção no Mundial da República Tcheca (2010).

Adriana Santos (6) também foi bronze em Sydney e se despediu da seleção no Mundial da China (2002).

Leila Sobral (7) atuou pela seleção brasileira pela última vez nas Olimpíadas de Atenas (2004).

Paula (8) ainda exercitou sua magia com a seleção em Atlanta (1996), na Copa América 1997 (São Paulo) e no Mundial da Alemanha (1998).

Janeth Arcain (9) esteve presente nas duas conquistas de medalhas olímpicas e liderou a seleção até os Jogos Pan-Americanos do Rio (2007)

Roseli Gustavo (10) se despediu da seleção nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1999).

Alessandra Oliveira (13) foi bronze nas Olimpíadas de Sydney (2000) e se despediu na seleção no Mundial da República Tcheca (2010).

Cíntia Tuiú (14) também participou da campanha em Sydney (2000) e se despediu da seleção no Mundial do Brasil (2006).

por Bert – Painel LBF

 







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