O Sampaio Corrêa foi um dos times que mais demoraram a montar o elenco para a temporada 2019 da Liga de Basquete Feminino. No começo causou espanto, mas logo vieram as notícias que pareciam pinos de boliche descendo de forma rápida e avassaladora.

Tati Pacheco. Clarissa. Tainá. Rapha Monteiro. Scaife. Briahanna Jackson. Leiva. Maria Carolina. E tantas outras, além do técnico argentino Cristian Santander, que havia feito um trabalho muito bom no Chile e possui uma bagagem internacional bem interessante.

Se a campanha, em segundo lugar na classificação, aconteceu ela se deveu muito mais ao fato de Clarissa ter chegado machucada e as peças “europeias”, que demoraram a começar a atuar devido ao calendário, mas logo que o Sampaio “pegou ritmo” foi difícil segurar. São muitas armas, demais pro padrão do basquete brasileiro.

Por isso a conquista veio, e veio com grandes atuações no playoff final contra um bravo Campinas, que vendeu caro as derrotas. Foi 3-0, com 76-70 na partida final desta quinta-feira em um ginásio Costa Rodrigues lotado com mais de 2.500 pessoas, e com o melhor dos três duelos em nível técnico.

A dominância de um Sampaio agora bicampeão se mostra sobretudo nos prêmios individuais. Rapha Monteiro foi a MVP do campeonato. Tainá, a das finais. Cristian, o melhor técnico. E a torcida encheu bem o ginásio em quase todas as partidas.

Sobre Campinas e seu técnico, Antonio Carlos Vendramini, outro texto será publicado neste espaço. Agora vale dar os parabéns ao Sampaio, incontestável vencedor da edição LBF de 2019.

Parabéns, meninas e comissão técnica. E comemora, torcida da Bolívia querida, porque é bem merecido!