Érika, Clarissa, Gretter, Ariadna, Gil, Kelly e tantas outras. São os nomes mais conhecidos, provavelmente, desta edição 2019 da Liga de Basquete Feminino. Mas há outros bem bacanas para ficarmos de olho. Na semana passada falei da Raphaella aqui, ala que me encanta por sua volúpia e por sua habilidade “faz tudo”. E há outras jovens e muito valor surgindo.
A que chama mais atenção é Lays, que ano passado se destacou em São Bernardo e que faz sua temporada de estreia em Blumenau. Em quatro jogos, 18 pontos, 4,8 assistências e 3,8 rebotes pra armadora de 20 anos e 1,65m. Não custa lembrar que a posição dela (de armadora) é uma das mais carentes do basquete nacional há anos.
O que dizer de Gabriela, principal nome desse início de campanha do Ituano? Mais uma grata revelação da última temporada, é uma das principais cestinhas de toda a liga, com mais de 17 pontos por confronto. Foi dela, inclusive, a maior pontuação registrada em 2019 até aqui: 28 na última semana contra Santo André.
Lorena, mineira de Cataguases e pivô de 1,89m e 20 anos de Sorocaba, tem quase 10 pontos e 4,5 rebotes em 24 minutos de média em cinco jogos – apenas começando, um bom indício. Milena, de São Bernardo e ala-pivô de 20 anos, tem jogado bem por São Bernardo e tem as médias de 13 pontos e 5 rebotes (agora está lesionada). Larissa também tem mandado bem por lá: muita agilidade e 12 pontos por jogo para a armadora de 1,65m.
Aline, pivô do Araraquara de 21 anos, nasceu em Itatiba, tem 1,85m e despeja 16,5 pontos e 7,8 rebotes em 32 minutos de atuação por partida. Agora com tempo de quadra depois de aparecer no Campinas, sua performance tem crescido absurdamente. Isso é ótimo de ver, de verdade.
Apesar de toda crise do basquete feminino nos últimos anos, é maravilhoso notar que ainda surgem atletas de bom nível e que em pouco tempo estarão representando o país em competições internacionais. Quanto mais, sem dúvida, melhor.