Uma das principais referências para as promessas da nova geração presentes no 17º Campeonato Mundial da Turquia, a armadora Adrianinha Moisés anunciou sua aposentadoria da camisa número 04 da Seleção Brasileira. Foram 20 anos defendendo o Brasil nas principais competições internacionais.

“Dessa vez o anúncio é para valer. Em 2012, após os Jogos Olímpicos de Londres, havia anunciado que era hora de parar. Mas o técnico Luiz Zanon me chamou para participar do projeto de renovação e voltei. Estou com 35 anos, tenho uma filha de oito anos e quero ter mais um filho. O que eu podia fazer para contribuir eu fiz, agora é a vez dessa meninada que está vindo aí. Elas demonstraram dedicação e que podem crescer e evoluir muito. Para mim foi uma honra ter participado nesses dois anos do começo do processo de renovação”, contou a armadora, que vai defender o Uninssau/América na edição 2014/15 da Liga de Basquete Feminino (LBF).

Dona de uma medalha de bronze olímpica (Austrália/2000), a jogadora somou ao longo de sua carreira 1.113 pontos em 127 jogos oficiais com a camisa verde-amarela. “Nesses anos dedicados à Seleção Brasileira levo só coisas boas. Foi com a seleção que conheci minha melhor amiga, a Alessandra [Oliveira, ex-jogadora], e onde tive muitas experiências gratificantes. Conheci o mundo viajando com o basquete e tive a honra de disputar quatro Olimpíadas e quatro Mundiais. Foi por causa da seleção que realizei o sonho de jogar na WNBA. Só tenho a agradecer tudo que a seleção me deu. Nunca teria sonhado em ter todas essas oportunidades sem o basquete e a seleção brasileira”, analisou a armadora.

Adrianinha falou de seus objetivos para o futuro, mas uma coisa garante não sairá do basquete. Sua meta é seguir ajudando o basquete feminino, mesmo fora das quadras. “Também quero me dedicar aos projetos no Brasil. Quero aprender a ser técnica e ensinar basquete. Já fiz dois Cursos da Escola de Treinadores da CBB e estou fazendo um curso no COB sobre os ‘Fundamentos da Administração Esportiva’. Vou me preparar para todas as oportunidades que aparecerem, seja de técnica ou trabalhando na Confederação ou no COB. O basquete feminino precisa de mais gente lutando pelas atletas. E é para isso que vou me dedicar agora”, finalizou a armadora, campeã da LBF – 2013 pelo Sport Recife.

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Foto: FIBA/Divulgação