O técnico Antônio Carlos Vendramini, campeão e eleito o melhor técnico da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2014/15, revela um dos segredos do sucesso da ADCF Unimed/Americana na temporada. Além do árduo trabalho, do bom entrosamento e do relacionamento bastante amistoso entre comissão técnica e atletas, sem esquecer o essencial apoio dos torcedores, o experiente treinador coloca o ‘bolo de laranja’ feito pela sua esposa, Dona Alba, como um fator importante nesta conquista especial.
“Minha esposa faz o bolo da sorte, que levo para a quadra e todas as jogadoras e os integrantes da comissão técnica comem ao menos um pedaço, mesmo quem está de dieta. Isso começou quando eu comandava o Ourinhos Basquete em 2005 e, desde então, não perdi nenhuma final”, relata Vendra, salientando que a sua esposa faz o quitute, mas não vai ao jogo final e nem mesmo acompanha a decisão via televisão.
“É uma forma Vendra de ser”, brinca o comandante da ADCF Unimed/Americana.
Em relação a recente conquista, que veio com a difícil vitória diante do Uninassau/América, por 79 a 77, com o ginásio Municipal Centro Cívico, em Americana (SP), completamente lotado, Vendramini relata que foi gratificante. “Foi uma conquista fantástica e eu sabia que seria muito difícil”, relata.
Sobre o fato de ultrapassar com eficiência os obstáculos ao longo do campeonato, o experiente treinador destacou a sua paixão pelo esporte. “Costumo dizer que um campeonato não se ganha só nos playoffs. Se ganha quando você monta o grupo de trabalho para a temporada e fica preparado para as dificuldades que virão pela frente. A maioria das jogadoras estava conosco na última temporada e já sabia como eu gosto de jogar. Montamos uma comissão técnica quase perfeita e distribuímos bem as funções”, explica Vendramini.
“Sou iluminado. Acho que é o amor pelo basquete”, complementa o treinador.
Mesmo em comemoração e descansando, o Vendramini já planeja o próximo desafio da ADCF Unimed/Americana. “No final de maio teremos a primeira fase da Liga Sul-americana, que será jogada no Equador. Tenho que encontrar duas jogadoras para substituir a Clarissa dos Santos e a Damiris do Amaral, que estarão na WNBA (versão feminina da Liga Profissional Norte-americana). Para a próxima temporada, ainda é cedo para definições, mas diretoria quer que eu continue e a maioria das jogadoras deve ficar”, finaliza.
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Fotos: Wander Roberto/inovafoto/LBF