A Seleção Brasileira de basquete feminino inicia sua jornada nos Jogos Olímpicos Rio 2016 no sábado (06/08), às 17h30 (de Brasília), na Arena Juventude, no Rio de Janeiro (RJ). A primeira adversária do esquadrão verde-amarelo será a Austrália, que vem ao Brasil buscando se manter entre as melhores seleções do mundo e conquistar mais uma medalha, aquela que seria sua sexta seguida.
Para garantir presença nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, a Austrália enfrentou a Nova Zelândia na Copa da Oceania de 2015. Com vitória nas duas partidas, 61 a 41 no primeiro jogo e 80 a 63 no segundo encontro, a Austrália garantiu classificação automática para torneio olímpico e conquistou pela 15ª vez o título da competição de seu continente.
O basquete feminino entrou no quadro oficial de modalidades dos Jogos Olímpicos em 1976, na edição realizada em Montreal, no Canadá, porém a Austrália fez sua primeira participação na competição olímpica somente cinco edições depois, em 1996 no evento realizado em Atlanta, nos Estados Unidos.
Logo em sua primeira aparição em Jogos Olímpicos, a Austrália conquistou a medalha de bronze depois de três vitórias em cinco partidas na fase de grupos, vitória apertada sobre a Rússia, por 74 a 70, nas quartas de final, derrota para os Estados Unidos na semifinal, por 93 a 71, e triunfo sobre a Ucrânia, por 66 a 56, na decisão por medalha.
No evento seguinte, realizado em Sidney, na própria Austrália, as donas da casa mais uma vez fizeram bonito no basquete feminino. Invicta na fase de grupos, com cinco triunfos em cinco partidas disputadas, a Austrália bateu a Polônia, por 76 a 48, nas quartas de final, o Brasil, por 64 a 52, na semifinal e ficou com a medalha de prata após derrota para os Estados Unidos na Final Olímpica, por 76 a 54.
Presente em todas as edições de Olimpíadas depois de 1996, a Austrália se consolidou com uma das maiores seleções do basquete feminino. Depois das duas medalhas conquistas em 1996 e 2000, o país do continente da Oceania manteve o 100% de aproveitamento e subiu no pódio em todos os eventos: 2004 – Atenas (prata), 2008 – Pequim (prata) e 2012 – Londres (bronze).
Em toda a história do basquete feminino nos Jogos Olímpicos, Brasil e Austrália se enfrentaram em seis partidas, quatro válidas por fase de grupos e duas por semifinais, e a equipe da Oceania é uma “ grande pedra no sapato brasileiro”, já que venceu as seis partidas. No confronto direto, a Austrália possui média de 77,3 pontos anotados, 64,8 sofridos e uma margem de 12,5 pontos de diferença nas vitórias contra a Seleção Brasileira.
Para as Olimpíadas do Rio, o elenco australiano contará com Laura Hodges, Elizabeth Cambage e Rachel Jarry, que conquistaram a medalha de bronze em Londres (2012), Erin Phillips e Penny Taylor, que voltam a participar de uma Olimpíada, e Marianna Tolo, Katie-Rae Ebzery, Natalie Burton, Tessa Lavey, Leilani Mitchell, Stephanie Talbot e Cayla George, que disputarão pela primeira vez um torneio olímpico.
Sem poder contar com a quatro vezes medalhista Lauren Jackson, que se aposentou de sua seleção neste, o protagonismo do elenco australiano ficará por conta da jovem pivô Liz Cambage, de apenas 24 anos, que conquistou médias de 13,6 pontos e 1,6 tocos nos Jogos Olímpicos de Londres, e da experiente ala Penny Taylor, de 35 anos.
Confira o elenco completo da Austrália para os Jogos Olímpicos Rio 2016:
Armadoras
Tessa Lavey (23 anos) – Perth Lynx (AUS)
Leilani Mitchell (31 anos) – Adelaide Lightning (AUS)
Penny Taylor (35 anos) – Phoenix Mercury (EUA)
Erin Phillips (31 anos) – Dallas Wings (EUA)
Katie-Rae Ebzery (26 anos) – Dynamo Moscow (RUS)
Alas
Stephanie Talbot (22 anos) – Gorzów Wlkp (POL)
Cayla George (27 anos) – UNIQA Sopron (HUN)
Rachel Jarry (24 anos) – Basket Lattes (FRA)
Natalie Burton (27 anos) – Perth Lynx (AUS)
Pivôs
Laura Hodges (32 anos) – Adelaide Lightning (AUS)
Elizabeth Cambage (24 anos) – Shanghai Boashan Dahua (CHN)
Marianna Tolo (27 anos) – Canberra Capitals (AUS)