O Corinthians/Pague Menos/Americana deu troco no Uninassau Basquete e devolveu a derrota sofrida dentro de casa no Jogo 1. Em uma partida extremamente emocionante, em que o time paulista chegou a ter 24 pontos de vantagem, levou a virada e a devolveu no último quarto, as comandadas de Vendramini venceram, por 80 a 68, em Recife (PE), nesta sexta-feira (28/04), e agora estão a uma vitória do título da LBF CAIXA 16/17.

A Liga de Basquete Feminino (LBF CAIXA) é uma competição que conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios da Liga Nacional de Basquete (LNB) e do Ministério do Esporte.

Na hora H! Após ter até seis pontos de desvantagem no começo do último quarto (62 a 56), o Corinthians cresceu no momento mais importante do jogo e virou a série decisiva. Com Damiris inspirada, dona de 12 pontos na parcial, o Corinthians anotou 24 pontos no restante do quarto, contra oito das rivais, e deu um passo fundamental em direção ao título inédito da LBF CAIXA.

E agora? Com 2 a 1 para o Corinthians na série, os dois times fazem o Jogo 4 no domingo (30/04), às 12 horas (de Brasília), mais uma vez em Recife (PE), e com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Dominante é pouco: Decisiva tanto no ataque quanto na defesa, Damiris mais uma vez foi o grande nome da partida. Foram 12 pontos em 14 tentados no quarto final para a pivô, que foi a cestinha ao longo de todo Jogo 3, com 29 tentos anotados, além de sete rebotes conquistados e três bolas recuperadas.

Munição não falta: Além de Damiris, outras duas atletas alvinegras tiveram ótimas atuações ofensivas. Brandie Baker, que esteve por quase 38 minutos dentro de quadra, anotou 15 pontos, sem contar os oito rebotes alcançados, enquanto Joice veio do banco de reservas e contribuiu com 16 tentos.

Fala aí: “Demos um enorme passo na briga pelo título, mas sabemos que não tem nada decidido. Sofremos muito para chegar até Recife, mas isso a gente usa como força pra vir aqui e ganhar. Temos que jogar ainda melhor no próximo jogo”, disse Joice, um dos destaques corinthianos nesta noite, com 16 pontos.

Deixa com ela: Meli Gretter parece saber como ninguém administrar o ritmo de seu time. Cadenciando e acelerando quando necessário, a armadora deu mais uma aula nesta série, deixando o confronto com dez pontos, quatro rebotes, duas assistências e três roubos de bola.

Incansável: Nenhuma palavra define melhor Ineides Casanova, que mais uma vez esteve em quadra ao longo dos 40 minutos da partida. A armadora, que liderou o Uninassau em seu melhor momento no Jogo 3, deixou a quadra com números impressionantes de 18 pontos, sete rebotes, seis assistências e cinco roubos de bola, mas não conseguiu evitar a derrota pernambucana.

Também tentaram: Além de Casanova, o Uninassau contou com ótimas atuações de Ariadna e Gil, mas mesmo assim não conseguiu bater o Corinthians nesta noite. A ala cubana anotou 15 pontos e pegou seis rebotes, enquanto a pivô brasileira foi responsável por 17 tentos e quatro sobras.

Fala aí: “Conseguimos o mais difícil que era recuperar uma desvantagem de 24 pontos. Infelizmente não conseguimos vencer, mas quando se está em uma série como essa precisar estar preparada para tudo. Vamos tentar vencer o Jogo 4, que é de vida ou morte para gente, e forçar o último jogo”, declarou a pivô Gil, do Uninassau, dona de 17 pontos no Jogo 3.

Começo promissor: Foi com uma defesa extremamente agressiva e contra-ataques bem realizados que o alvinegro iniciou o Jogo 3 das Finais. Dessa forma, o time paulista reduziu as rivais a apenas 28,9% de aproveitamento na parcial, e com tranquilidade para pontuar, deixou o primeiro quarto com vantagem de sete pontos, 20 a 13.

Cinco minutos de cada time: Os cinco primeiros minutos do segundo quarto foram similares ao primeiro, até com maior eficiência por parte do Corinthians, que chegou a ter 24 pontos de frente, (39 a 15) em uma corrida de 19 a 2. Porém, na segunda metade do período, as comandadas de Roberto Dornelas se encontraram na defesa, não sofrendo mais nenhum ponto, e foram reduzindo a desvantagem gradualmente, voltando aos vestiários atrás por 12 pontos (39 a 27).

Mesma intensidade: O ritmo encontrado pelo Uninassau na metade final do segundo quarto foi mantido no terceiro. Marcando quadra inteira em muitas oportunidades, o time pernambucano forçou seis erros do rival, e com Casanova, Ariadna e Gil inspiradas no ataque, chegou a passar a frente, mas terminou o período com placar empatado em 56 a 56, com vitória por 29 a 17 na parcial.