Visando a próxima edição do Campeonato Nacional de basquete feminino de clubes, a LBF, através do seu presidente Ricardo Molina Dias, fez nesta quinta-feira (13) a entrega oficial de propostas que trarão melhorias para o campeonato e consequentemente para o desenvolvimento da modalidade. A reunião aconteceu na nova sede da LBF em Americana (SP) com a presença do secretário geral da CBB, Carlos Roberto Fontenelle, e o Diretor de Relações Internacionais da entidade, Marcelo Maffia Franchin.
As propostas, entregues através de requerimento, contemplam seis pontos. Entre eles, retomar os torneios internacionais de clubes em todas as fases, como Sul-Americano, Liga das Américas e Mundial, organizados pela FIBA. Para este ano, a solicitação foi para que o Brasil, através da CBB, realize o Sul-Americano de clubes, que normalmente ocorre no segundo semestre – no ano passado, torneio não foi disputado. Outro ponto apresentado foi para que a CBB estruture uma seleção de base para disputar a próxima edição da LBF CAIXA, prevista para começar em Janeiro de 2018.
Para Molina, a nova gestão da LBF conseguiu em muito pouco tempo identificar pontos de melhorias e soluções que já deverão ser praticadas na próxima edição. “Temos definidas para a LBF CAIXA 2018 novidades como: transmissão de 100% dos jogos via web, novo formato do Jogo das Estrelas com o desafio da seleção da liga contra uma equipe estrangeira, transmissão de 30 jogos em TV, a inclusão de mascote de equipes e da Liga, incentivo à naturalização de atletas para compor a LBF e consequentemente a seleção Brasileira. Além disso, estamos trabalhando no desenvolvimento da estrutura e profissionalismo dos clubes através da LBF ACADEMY que terá o objetivo a capacita-los. Como futuro, criamos a LBF INOVA, que será responsável pelo estudo didático e cientifico para a redução da altura da tabela em torneios femininos”, diz.
A CBB acredita que a parceria é o pontapé inicial para a retomada da modalidade. “Um dos maiores compromissos que o presidente Guy Peixoto assumiu em sua campanha foi justamente trazer o basquete feminino de volta à posição que ele já ocupou há pouco tempo atrás, investindo na base, trabalhando com as grandes jogadoras, criar novos ídolos. E a gente não tem como fazer isso se não estivermos trabalhando juntos, LBF e CBB”, diz Fontenelle.
“Com o que já decidimos implantar, somado às propostas feitas à CBB, creio que a 8ª edição será um divisor de águas para a LBF. A consequência será a contribuição no desenvolvimento do basquete feminino brasileiro”, finaliza Molina.
Seguindo o planejamento, a LBF apresentará em agosto todas as informações referente ao campeonato às equipes interessadas em participar da próxima edição. Formato de disputa, regulamento, subsídios, mídia, propriedade de quadra, logística, arbitragem entre outros. A Liga de Basquete Feminino tem o patrocínio Máster da CAIXA, Chancela da Confederação Brasileira de Basquete e o apoio do Ministério dos Esportes.