Quando Mariana Camargo entrou para o time de colaboradores da Liga de Basquete Feminino, a LBF ganhou um pacote completo. A experiência de atleta, aliada ao conhecimento adquirido do lado de fora da quadra, tornou a atual gestora operacional da Liga alguém que veio para somar ainda mais ao basquete feminino. Neste primeiro ano de gestão, Mariana tem muito o que comemorar. Mas, além disso, ela segue colhendo os frutos de todo o trabalho desenvolvido como jogadora.
O ano de 2024 está sendo finalizado, por exemplo, com um reconhecimento a sua trajetória no basquete. Mariana foi destaque no evento de Beneméritos e Melhores do Ano da Federação Catarinense de Basketball, realizado no dia 14 deste mês, em Florianópolis (SC).
O ponto alto da noite, claro, foi a apresentação dos Beneméritos e Grande Beneméritos da Federação Catarinense. Na lista da IX Turma de Beneméritos estava Mariana Camargo, que ficou feliz com o reconhecimento.
“Foi incrível viver esse momento. Eu sempre me orgulhei muito de levar meu estado de alguma forma por onde joguei. E saber que eu pude contribuir com o basquete catarinense nesse nível é muito gratificante. Realmente uma honra”, destacou Mariana.
O ano de 2024 foi desafiador e de muito conhecimento no campo profissional. Afinal, depois de atuar por 10 anos na LBF, a ex-ala/armadora mudou de ares e se tornou uma dirigente. A mudança de dentro para fora da quadra até que contou com uma ajuda nesse sentido.
“Sem ser proposital, fui fazendo essa transição aos poucos. Primeiro entrei na Comissão de Atletas da LBF, onde fiquei seis anos como presidente e passei a participar das reuniões da Liga, que envolvia essa parte de fora da quadra. Nos dois últimos anos em Blumenau, fiquei jogando e fazendo um trabalho de supervisão também. E aí quando eu decidi aposentar, recebi o convite para a Liga”, contou Mariana.
Mesmo com esse ponto facilitador, agora, que está 100% fora da quadra, a gestora sente diferença no dia a dia.
“Sim, é totalmente diferente. Não tive um baque tão grande porque acabei fazendo essa transição aos poucos, mas é uma vida muito diferente. Quando a gente é atleta, o foca é só na quadra, e é como tem que ser, mas quando sai desse ambiente, a gente entende que é muito mais fácil estar dentro de quadra”, brincou Mariana Camargo.