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O fisiologista Rafael Fachina realiza testes com a armadora Débora da Costa

As 16 jogadoras convocadas pelo técnico Luiz Zanon começaram a preparação para os 17º Jogos Pan-americanos de Toronto, no Canadá, que acontece entre os dias 16 e 20 de julho. Antes do início dos treinamentos táticos, nesta segunda-feira (08 de junho), a rotina das jogadoras da Seleção Brasileira Adulta Feminina foram de exames médicos laboratoriais, testes de esforço e os testes físicos em quadra, através da união interdisciplinar do Departamento de Ciência e Performance da CBB.

“Começamos a avaliação pré-participação dessas atletas. Fizemos avaliação laboratorial com mais de 40 itens no exame de sangue e também os exames fisiológicos. O objetivo é ver que estágio essas atletas estão para podermos ver o que é possível melhorar e ganhar em termos de rendimento e de evolução. Estamos aplicando ainda o teste de esforço para avaliar a parte cardiológica”, explicou o médico.

A fisioterapeuta da equipe, Milena Perroni, realizou testes com o Functional Movement Screen (FMS) que é um inovador sistema de avaliação funcional. Esses problemas identificados pela FMS são associados como fatores de risco para lesões. A partir dessa avaliação, medidas preventivas podem ser tomadas reduzindo a ocorrência de lesões e melhorando a performance.

“Fizemos uma avaliação funcional sistemática do movimento. A ideia é avaliar funcionalmente os movimentos que são comuns realizados por elas na preparação, tendo como pressuposto que queremos avaliar a capacidade de coordenação para a execução de movimento, a capacidade de mobilidade, que é por exemplo a possibilidade de buscar uma bola correndo mais rápido. O teste é feito em sete etapas que envolvem todos esse aspectos. Esse ano, objetivamos apenas três testes que são de agachamento, o passo sobre a barreira e o afundo. O mais interessante no caso delas é que filmamos esses testes para que as jogadoras possam se observar e a partir daí são passados exercícios de correção para que possam executar esses movimentos de forma melhor e refletir no treinamento em quadra. Estamos com o objetivo bem sucinto que é avaliar, ver a imagem, qualificar e treinar para levar para a quadra”, disse a fisioterapeuta.

O preparador físico Clóvis Roberto Haddad, o Vitta, destacou a união interdisciplinar do Departamento de Ciência e Performance da CBB. “Logo que as meninas se apresentaram demos início as avaliações. Os testes de resistência, principalmente, de resistência específica de jogo, se mostraram um pouco abaixo da condição que a gente esperava para o início desse treinamento. Elas vem de um final de temporada em que ficaram paradas por um tempo, de forma geral, mas algumas treinaram. Vamos ter que nos estruturar para tirar esse prejuízo. Fizemos os testes para podermos nos situar e partir para a ação em cima desse ponto. Elas vão melhorar muito nesses trinta dias, mas teremos que adotar uma estratégia a mais de choque com treinos mais fortes e intensos, para que possam chegar em um nível melhor. Pulamos algumas etapas de preparação e fazemos a de resistência especial e a de competição. É o que podemos fazer e a ciência está ai para nos ajudar nisso”, concluiu o preparador.

O Brasil está no Grupo A do Pan e faz sua estreia contra os Estados Unidos no dia 16 de julho. Na sequência, as brasileiras enfrentam Porto Rico (17) e República Dominicana (18). A Chave B é formada por Canadá, Cuba, Argentina e Venezuela. A fase semifinal será disputada no dia 19 e as disputas por medalhas no dia 20. O embarque para Toronto está marcado para 06 de julho no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). De 07 a 15 de julho a equipe realizará treinos e amistosos no Canadá.

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Foto: CBB