A Seleção Brasileira Sub-16 Feminina iniciou a primeira semana de preparação para a Copa América/Pré-Mundial da categoria em ritmo intenso de treinamentos na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso, no interior de Minas Gerais. A Copa América será disputada em Puebla, no México, entre os dias 24 e 28 de junho, e classifica os quatro primeiros colocados para o Campeonato Mundial Sub-17 de 2016.
Os treinamentos estão sendo realizados em dois períodos (09h00 às 12h00 e 17h00 às 19h00) e contam também com a experiência da ala-pivô Geassamyne Germano, da ala-armadora Izabela Nicoletti e da pivô Obalunanma Beatriz de Angelo. Juntamente com a treinadora Anne Amália Sabatini, as atletas retornam de uma experiência de seis meses defendendo a equipe da Score Academy/Carolina Waves, nos Estados Unidos. MVP (jogadora mais valiosa) da conquista invicta do Campeonato Sul-americano Sub-15 (Venezuela/2014), Izabela, de 15 anos e 1m80, quer trazer mais um título para o Brasil.
“Estamos em uma fase de treinamento intensa e temos poucos dias ainda antes da estreia na Copa América. Nosso primeiro objetivo na competição é vencer as seleções da Venezuela e Cuba, que são nossos adversários diretos na classificação para o Mundial Sub-17 de 2016. Toda comissão técnica está trabalhando para dar a melhor qualidade para gente e a melhor preparação possível. A equipe está forte, focada e sabe das chances de chegarmos longe, mas precisamos pensar em etapa por etapa. Primeiro a classificação e o resto vamos conquistando aos poucos. Estamos confiantes nessa classificação”, analisou a ala-armadora.
Para Geassamyne, de 16 anos e 1m81, o período de treinamentos e competições defendendo a equipe Carolina Waves foi muito importante para o desenvolvimento pessoal de cada uma e o aprendizado da escola americana.
“Aprendemos muito neste período que estivemos nos Estados Unidos. Um dos principais ensinamentos foi o conhecimento maior do modo de jogar do americano, que é bastante diferente do nosso. Tivemos treinos muito bons e bem fortes. Nesses seis meses procuramos acrescentar situações novas a nossa parte técnica e podermos enriquecer nosso jogo. O resultado foi positivo e conseguimos melhorar e evoluir como esperávamos. Agora o momento é de mostrar essa evolução com a Seleção Brasileira”, contou a ala-pivô.
Para a afro-brasileira Obalunanma Beatriz de Angelo Chukwumaeze Ugwu, de 16 anos e 1m81, o aprendizado na escola americana só ira somar na preparação nacional para a Copa América do México. “Nesses seis meses conseguimos aprender novas técnicas do basquete americano e que vai somar à nossa preparação para a Copa América. Sabemos que os Estados Unidos é uma das melhores seleções do mundo, então o objetivo é se aproximar ao máximo deles. Estamos mais fortes e agora o nosso objetivo é aplicar nos treinos e depois nos jogos na Copa América”, destacou Babalu, como é carinhosamente chamada.
A treinadora da seleção nacional, Anne Sabatini, também participou dos treinamentos da Score Academy/Carolina Waves, nos Estados Unidos, como assistente técnica.
“Foi um período muito importante para cada uma de nós. O basquete é visto de uma maneira bem diferente nos Estados Unidos. Tivemos a oportunidade de conhecer algumas universidades como a de Duke e a da Carolina do Norte, onde tivemos a oportunidade de vivenciar os centros de treinamento, comissões e acompanhamos os jogos. Acredito que as meninas amadureceram bastante nesse período fora de casa. O fato de ter que se virar em muitas situações tornou cada uma delas mais independente e madura. Sem contar que hoje elas veem na modalidade uma possibilidade muito maior de crescer profissionalmente”, contou a técnica.
O embarque para o México está marcado para 20 de junho, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). Antes da estreia na competição a equipe brasileira irá realizar um amistoso internacional. Na Copa América o Brasil está no Grupo B e faz a sua estreia contra a Venezuela no dia 24. Na sequência, as brasileiras enfrentam Cuba (25 de junho) e Canadá (26 de junho). Na Chave A jogam Argentina, Estados Unidos, Honduras e México.
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Fonte: CBB