Opinião

LBF 2020: A TRADIÇÃO DE SANTO ANDRÉ

Única equipe presente nas dez edições da Liga de Basquete Feminino (LBF), Santo André é ainda o campeão da primeira temporada do torneio (2010/2011).

Antes desse título, a cidade havia comemorado o ouro do então “Campeonato Nacional de Basquete Feminino” em um distante 1999.

Nas conquistas de 1999 e 2010, dois personagens se repetiram: a pivô Simone Lima e a treinadora Lais Elena Aranha, falecida em 2019.

A tradição de Santo André seguirá presente na edição 2020 da LBF e personificada na veterana Simone Lima, 40 anos, e ainda uma das líderes emocionais do grupo.

Depois de uma mudança no comando técnico, com a saída de Bruno Guidorizzi e o retorno de Arilza Coraça, Santo André teve uma participação bastante irregular no Campeonato Paulista.

E o clube aposta em mais retornos para avançar mais longe na LBF, competição da qual não voltou a ser finalista após o ouro inicial.

Ressurgem as alas Ariadna e Jaqueline Silvestre, maiores cestinhas da história da competição.

Será, no entanto, uma prova ao poder de fogo das duas.

Ariadna, com 2724 pontos e 37 anos, tem enfrentado problemas físicos que tem atenuado sua habitual explosão. A cubana participou da conquista do título andreense em 2010.

Jaqueline, com 2250 pontos, tem 34 anos e retorna nessa edição após ser mãe.

Há ainda um saudável sopro de renovação na comissão técnica, com a presença de Adriana Amado e Luciane Moscaleski, que também era atleta no título de 2010.

Resta saber como a equipe vai reagir à mudança no estilo de armação, agora sob o comando das “formiguinhas” Lays e Ornella Pag, e observar o entendimento no garrafão entre Bianca, Letícia Rodrigues e a recém-chegada Maria Carolina.

De qualquer modo, é muito bom ver o basquete de Santo André vivo.

por Bert – Painel LBF

(26 de fevereiro de 2020)

 







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