No segundo turno da LBF 2019, Vera Cruz Campinas e Sampaio Basquete continuaram no domínio da competição, mas a chegada da pivô Érika ao Uninassau Basquete esquentou bastante a disputa, que promete continuar dura nas séries de quarta-de-final, que se iniciam já no primeiro dia do mês de julho.

(Alvaro Jr.)

Com uma sequência final de jogos duríssimos, o Vera Cruz conseguiu manter a liderança da competição, mas perdeu a invencibilidade, acumulando duas derrotas em suas últimas duas partidas na fase de classificação. Embora de maneira geral o time tenha mantido o padrão do primeiro turno, tem pesado o desgaste do time titular, especialmente do trio Gretter, Babi e Ariadna. Para a fase decisiva, o técnico Vendramini terá de lidar com esse desafio e com as adaptações do jogo à chegada da pivô Nádia.

(Alvaro Jr.)

O Sampaio Basquete teve a melhor campanha do returno (apenas uma derrota), mas ficou com a segunda colocação pelas duas derrotas do turno. O time ainda ostenta a melhor defesa do campeonato, mas  falta alcançar uma fluidez maior no ataque. As chegadas de Tainá e da americana Briahanna ainda não permitiram que o time subisse esse degrau. Talvez com um garrafão vitaminado pela estreia de Clarissa, a equipe do técnico Cristian Santander alcance esse equilíbrio na fase final.

(Jorge Bevilacqua)

A força de Santo André novamente se fez presente na fase de classificação e o tradicional time chegou a uma incrível terceira posição. A mesma determinação e a força do jogo coletivo são as armas que podem fazer a equipe do técnico Bruno Guidoirizzi surpreender também a partir de agora. O problema maior é administrar a rotação curta e o desgaste de Alana, Érika Leite e Izabela.

(Vitor Bett)

Blumenau chegou à quarta colocação geral, posição que traduz um pouco a instabilidade do time na disputa. Com um plantel bem mais forte do que o da temporada passada, o técnico João Camargo ainda não conseguiu deixar a equipe tão “redonda” como em 2018. E esse ajuste fino ainda incompleto entre as peças é o maior empecilho de Blumenau, que também depende bastante do nível de inspiração e das condições físicas de suas alas definidoras: Tássia, a americana Blokton e a venezuelana Perez.

(Alvaro Jr.)

A quinta colocação da Uninassau/Cado de Santo Agostinho reflete a grande recuperação que o time pernambucano conseguiu no segundo turno. Depois de três vitórias no turno, o clube venceu sete vezes no returno. Os principais vetores dessa reinvenção foram a chegada da pivô Érika, em ótima forma, e a recuperação de Isabela Ramona. A maior dificuldade do time será justamente administrar a dependência de Érika e o seu cansaço. As condições de jogo de Ronni Williams também são mais uma peça no tabuleiro de Roberto Dornelas.

(Ellen Costa)

Com mesma campanha, o SESI Araraquara acabou na sexta colocação. O trabalho do técnico Daniel Wattfy foi um dos destaques da temporada regular e tem conseguido extrair o melhor da armadora Débora, da pivô Aline Moura e da veterana Silvinha Gustavo. As poucas opções no banco são o maior problema de Araraquara, mas resta o consolo que seu adversário nas quartas-de-final (Santo André) compartilha da mesma deficiência.

(Juca Ferreira)

A esperança de um returno melhor pela equipe do Ituano não se confirmou e o clube acabou na sétima colocação. O time do técnico Antônio Carlos Barbosa teve dificuldade em manter o ritmo na competição e de se impor diante dos rivais mais fortes.

(Franciane Passos)

Também a equipe do São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip viveu trajetória descendente na competição, registrando apenas uma vitória no segundo turno. Durante grande parte do returno, o time do técnico Marcio Bellicieri esteve na verdade com sua classificação ameaçada por Pró-Esporte/Sorocaba e pela LSB RJ/Sodiê Doces. No final, o bom desempenho no primeiro turno acabou garantindo à São Bernardo a oitava colocação.

Na série entre Vera Cruz e São Bernardo, favoritismo e histórico estão do lado campineiro. Os clubes repetem o confronto da quarta-de-final de 2018, vencida por 2 a 0 pelo Vera Cruz.

Na série entre Sampaio e Ituano, o favoritismo da equipe maranhense não apaga o equilíbrio nos encontros entre os times na fase regular (uma vitória para cada lado).

Nas séries entre Santo André e Araraquara e Uninassau e Blumenau, a promessa é de equilíbrio total.

Que comece a semana!

por Bert – Painel LBF