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PANDEMIA REAQUECE CONFLITOS NO BASQUETE FEMININO DA ARGENTINA

Foto:FIBA
As feridas criadas na seleção feminina de basquete da Argentina durante os Jogos Pan-Americanos de Lima (2019) continuam abertas.
Na competição, a seleção de Melissa Gretter vinha animada com a conquista dias antes de uma medalha de prata no basquete 3×3 usando jogadoras do 5×5.
Em seu segundo jogo do 5×5, no entanto, a Argentina perdeu por WO para a Colômbia por portar o uniforme errado para a partida.
A derrota tirou o time da disputa por medalhas no Pan e gerou uma grave crise local.
A pandemia causada pelo novo coronavírus reaqueceu o conflito agora em 2020.
Com o cancelamento da Liga Argentina, muitas jogadoras (inclusive da seleção) ficaram sem trabalho e deixaram de receber ainda um auxílio chamado BECA, distribuído pela ENARD (Ente Nacional de Alto Rendimiento Deportivo).
Algumas jogadoras optaram por tornar público seu descontentamento no início desse mês com a gestão do basquete feminino pela Confederação Argentina.
Um reunião foi realizada de maneira virtual no dia 12 de junho entre jogadoras e direção da Confederação, com promessa de mais diálogo entre as partes.
Alguns dias depois as jogadoras se reuniram e divulgaram um projeto para trabalhar pelo “basquete feminino sem desigualdade”, com manifestações nas redes sociais com o perfil @lacolectivabasquet.
Os últimos dias tem sido marcados pela confirmação de vários contratos de argentinas com clubes europeus, como Macarena Rosset (Vigarano, Itália), Florencia Chagas (Empoli, Itália), Andrea Boquete (Ferrol, Espanha) e Ornella Santana (Granada, Espanha).
Com o cancelamento da LBF, se espera que Melissa Gretter (Sampaio) e Ornela Pag (Santo André) também sigam o mesmo caminho.
por Bert – Painel LBF
(26 de junho de 2020)