Visando maior compliance e transparência, a Liga de Basquete Feminino atualiza seu Estatuto Social com as mais modernas cláusulas em gestão esportiva. Destaque para as inclusões dos representantes da Comissão de Atletas e da Comissão de Técnicos no Conselho de Administração da entidade, passos importantes para uma representatividade mais efetiva na LBF.

A novidade significa, na prática, que atletas e técnicos passam a ter cadeira e voz nas decisões mais importantes tomadas pelo colegiado da LBF. A iniciativa apresentada pela presidência foi aprovada com votação unânime na assembleia ordinária realizada na última semana, que também legitimou, sem ressalvas, as contas de 2020 da entidade.


Leia o Estatuto Social da LBF 2021


Mariana Camargo, presidente da Comissão das Atletas e ala/armadora do Blumenau, comemorou:

“É uma conquista muito grande e importante para nós atletas – não só da LBF, mas para o basquete feminino. Já participávamos das reuniões e podíamos externar nossas opiniões, mas agora tendo o poder de voto, realmente representando as atletas, é de uma importância gigantesca. É algo que vem a somar e fazer com que a liga fique cada vez melhor e cresça mais ainda, tendo múltiplas visões de quem a compõe”, diz a atleta.

“As modificações no estatuto, estabelecidas pelo presidente Molina, trazem a liga para junto de organizações bem desenvolvidas, modernas, com um regimento alinhado com o que há de mais moderno em termos de gestão esportiva. A inclusão de um representante dos técnicos da LBF, com cadeira, voto e voz dentro da instituição, é uma atitude super importante da entidade, que demonstra apoio e traz a eles uma responsabilidade muito grande”, acrescenta Lula Ferreira, supervisor do SESI Araraquara e diretor da Associação dos Técnicos de Basquete do Brasil, a ATBB, que completa:

“Eles (técnicos) deverão estar integrados à organização e à elaboração do campeonato e ao que é uma instituição da grandeza da LBF. O direito ao voto implica em consciência. Essa atitude só vai trazer benefícios – não só aos técnicos, mas para a LBF e ao basquete feminino, que está buscando incessantemente o seu desenvolvimento”, finaliza Lula.

Leonardo Andreotti, consultor jurídico da LBF, também comenta o novo dispositivo.

“Me foi confiada a missão de propor uma minuta estatutária que, para além de atender às inovações legislativas trazidas pela Lei 14.073/2020, inserisse a LBF nos mais elevados padrões de Governança e Conformidade do país. Foram implementados novos mecanismos que resultarão na modernização e profissionalização de sua condução institucional, na observância estrita a preceitos éticos e de integridade, assim como na valorização aos princípios do associativismo e da segurança jurídica e na participação universalizada dos stakeholders da modalidade, que, sem dúvida, fornecem terreno sólido e seguro para investimentos, públicos e privados, na instituição e em cada edição de sua competição nacional. Não há dúvidas de que a LBF e o Basquetebol feminino brasileiro evoluem para um cenário extremamente positivo e de exemplo para o Sistema Brasileiro do Desporto”, diz Andreotti.